Escrita e(m) partilha
"É como uma flor que desabrocha e liberta a sua fragrância"
Germinar
Há jardins de conversas,
floridas de emoções,
emaranhadas
de sentimentos
não debatidos…
E as pétalas de respostas
surgem em tonalidades suaves
de verdade!
Simples quando te enraizas
no afeto telúrico…
E entreolhares fugidios
permitem germinar esperançosas sementes!
Aluna: Carla Santos
Florescendo
Como um girassol
Em direcção ao sol
Ergo-me
Vestida de um amarelo
Torrado
Toldado de experiências
Que me amadurecem
Que me enaltecemComo uma abelhinha saltitante
Nas tuas pétalas
Assim eu ando
Por vezes
Entre papéis
confusos
DifusosMas insisto
E assisto
PermaneçoNestes campos floridos
De incertezaCresço
FloresçoAnseio com calma
Entrego-me de corpo e almaA esta luz
Cujos divinos raios
Me iluminam
Me ensinamMe sussurram no ouvido
Tu já és
Existência
Consciência
Plenitude!
Aluna: Susana Santos
A rosa magnífica
Querido mestre
eu vou compartilhar,
uma linda vivência quando estava a meditar…Eu sentia a energia no meu corpo intensifica-se,
ficou tão forte que tive a impressão que eu podia levitar,
e nesse momento as minhas mãos passaram a guia-se
na vibração que o meu corpo etéreo estava a emanar.
Diferentes mudras eu estava a fazer
como uma nova forma de comunicação a expressa-se.Me ocorreu uma analogia,
do desabrochar das flores,
Com o despertar espiritual,
Conscienciologia!E toda a gesticulação,
ocorrendo em movimentos precisos e suaves
e com muita lentidão,
Frequência eletromagnética,
Intuição.E eu pude perceber
a beleza intocável que envolve cada experiência no viver.E em muitos recônditos do meu Ser eu quis estar.
Em um eu sentia muita calma e me permiti repousar.
E foi aí que pude perceber que essa calma é necessária para eu desabrochar no centro do meu Ser.Que exatidão,
o desabrochar da rosa magnífica em correlação com o despertar,
evolução.
O desabrochar ocorre assim;
Silenciosamente
Lentamente
Lindamente.É a natureza ofertando a lição, conhecimento para atingirmos a liberdade!
Elevação!
Aluna: Aildes Andersen
O desabrochar
Na semente
Vida pulsante
A se manifestarTempo
Música majestosa
Tal qual palco do seu bailarNo movimento
Caminho e destino se fundem
Sequer há onde chegarE terra se faz flor
Água, fogo, ar – flor
Na flor tudo se põe a dançarÓ semente
Tu és o espetáculo da vida
Na flor a desabrocharTudo é
Nada além
De flor a desabrochar
Aluna: Juliana Giarola
Memórias
Trago memórias tão longínquas… …
De um tempo em que não era senão um projeto, senão um arquétipo.
Memórias de um universo em perpétua construção
Onde cada célula encerra memórias de histórias sem fim do quase invisível
E elas ligam-se, conectam-se, multiplicam-se e o quase invisível surge manifesto.
E há danças galaticas de corpos celestes de múltiplas cores, que dançam a melodia infinita de um compositor que não cria porque é já Criado
E o universo é como uma flor que desabrocha.
E a memória da sua fragrância leva-me de volta à casa de onde nunca saí
Aluna: Adelina Carvalho